Lançamento de Notebooks: O que esperar em 2020
Lançamentos de notebooks: o que esperar em 2020
O ano de 2019 trouxe inovação em praticamente todas as áreas da informática, passando por performance, design e preço. Para 2020, são esperados lançamentos de notebooks com especificações ainda mais impressionantes.
Entre as novas tecnologias de armazenamento, conectividade de internet e processamento gráfico, a linha que divide os laptops dos computadores de mesa está cada vez mais tênue.
Ao mesmo tempo, o dilema entre desempenho e portabilidade gera discussões sobre eficiência energética e resfriamento das principais peças e componentes. Nesse contexto, o próximo ano também carrega desafios para as empresas fabricantes.
Continue a leitura para conhecer o nosso panorama geral dos principais lançamentos de tecnologia em 2020, no campo dos notebooks!
Notebooks mais compactos
Os avanços na engenharia de hardware de componentes eletrônicos estão trazendo aparelhos mais compactos. Comparados aos notebooks do começo da década (~2010), os modelos de 2019 são muito leves e mais finos.
É possível notar uma diminuição cada vez maior das bordas ao redor da tela, seguindo uma tendência que já está presente nos celulares e tablets. Dessa forma, os painéis ganham mais polegadas, sem necessidade de aumentar a carcaça.
A espessura total dos laptops também está diminuindo, graças a arquiteturas de peças mais sofisticadas, como os SSDs com conexão M2, que chegam a ser menores que alguns pentes de memória RAM. Tudo isso contribui para a portabilidade, tornando os notebooks mais fáceis de transportar.
Design e conectividade
Ao analisar o design, as transformações não param. Seguindo a linha dos MacBooks da Apple, outras fabricantes, como Microsoft e Dell, estão investindo em acabamentos feitos de metal, em detrimento do plástico.
Notebooks 2 em 1, que possuem um ângulo de rotação da tela de praticamente 360 graus, representam uma tendência de design com foco em versatilidade, apresentando monitores touchscreen.
Em 2019, também observamos algumas prévias de aparelhos bem diversificados. A ASUS anunciou seu Zenbook Pro Duo, com uma tela adicional na região do teclado, aumentando as possibilidades de uso.
O Zenbook Pro Duo possui uma tela na parte inferior, que pode ser configurada de maneira diferente em uma série de programas (Imagem: ASUS / Divulgação).
Vale lembrar que, em meio a todas as modificações, a questão da conectividade também mudou. Drives de CD/DVD já são raridades, mas agora estamos presenciando a morte das portas USB convencionais, dando lugar às novas entradas USB-C.
Quando a Apple anunciou oficialmente o iPhone 7, multidões online protestaram contra a retirada da boa e velha entrada de áudio de 3,5 mm. Altamente usada pela grande maioria dos fones de ouvido, caixas de som e sistemas de áudio em geral, muitos reclamaram da falta de compatibilidade nativa e da impossibilidade de usar fones e carregar o aparelho ao mesmo tempo.
O lançamento MacBook Pro (2017) trouxe uma polêmica semelhante. Para garantir um aparelho extremamente fino, a nova máquina da Apple se livrou das entradas USB comuns e apostou apenas em duas entradas USB-C.
Por mais que essa mudança tenha gerado alguma estranheza, não é difícil imaginar que novos notebooks top de linha assumam estratégias semelhantes. Em breve, celulares e outros cabos devem aparecer apenas com essa opção.
A discussão entre o design de um aparelho com poucas portas e a perda de comodidade para quem precisa conectar muitos periféricos é algo que vamos ver em alta no próximo ano.
Por um lado, a redução no número de conexões leva a um laptop com construção mais sólida e resistente, ao mesmo tempo que vai ficando cada vez mais compacto. Em contrapartida, a acessibilidade de dispositivos diferentes diminui.
Nesse cenário, presenciamos um crescimento no número de dongles, os acessórios que adaptam as conexões mais antigas ou multiplicam as portas disponíveis no notebook.
Se pensarmos que a tendência para os próximos anos é utilizarmos periféricos com conexão sem fio, como mouses e teclados Bluetooth, a extinção das entradas não parece tão absurda. A computação em nuvem e o aumento nas velocidades de internet também cumprem papéis importantes nessa mudança.
Autonomia de bateria
Um dos maiores desafios para os desenvolvedores de notebook é o consumo de energia. Com o avanço no poder de processamento, aumentam as demandas sobre a bateria e, como consequência, diminui o tempo de uso fora da tomada.
Algumas tendências estão chegando ao mercado, para tentar contornar esse problema e alcançar o equilíbrio perfeito entre desempenho, autonomia e portabilidade. Afinal, há limites para o tamanho de bateria em um notebook.
O recente MacBook Pro de 16 polegadas apostou em capacidade, com uma bateria de 100 Wh, o tamanho máximo que ainda é permitido ser transportado em voos nos Estados Unidos.
As fabricantes de CPUs utilizam processadores específicos para laptops, com frequência de clock e potências de operação reduzidas (que melhoram o consumo de energia, mas abrem mão da performance).
Outra estratégia, que vem sendo observada em alguns modelos, como o Lenovo Yoga C630, são os processadores com arquitetura ARM. Presentes nos celulares e tablets, essas CPUs têm foco no baixo consumo de energia, com autonomia de mais de dez horas de uso.
O Lenovo Yoga C630 WOS é um notebook 2 em 1 que utiliza um processador Snapdragon, do tipo ARM.
Para os próximos anos, é possível que cada vez mais laptops venham a funcionar com chips desse tipo, à medida que a performance começa a ficar comparável com as CPUs convencionais, de fabricantes como Intel e AMD.
Por fim, temos o carregamento rápido, comum nos smartphones. Certos modelos de fontes com potência de operação elevada, juntamente com o desenvolvimento tecnológico de baterias, são capazes de fornecer algumas horas de uso após poucos minutos na tomada.
Performance cada vez melhor
O desempenho melhorado dos laptops se deve a uma série de incrementos de tecnologia, que vão desde a CPU até o tipo de armazenamento. Para 2020, vamos ver a popularização dos SSDs, por exemplo.
Outra expectativa é a evolução nas placas integradas de vídeo – unidades de processamento gráfico que vêm juntas aos processadores – anunciadas pela Intel e AMD.
Essas soluções prometem boa performance para trabalhar com telas cada vez mais avançadas, em resoluções Full HD e 4K, além de altas frequências de atualização. O novo Alienware M15, por exemplo, conta com um display de impressionantes 240 Hz.
A ASUS anunciou, em 2019, sua nova linha de notebooks Pro Art, direcionadas aos criadores de conteúdos, com placas de vídeo da série Quadro da Nvidia. O público-alvo são usuários que precisam de alta performance softwares de edição de vídeo e desenho.
Outra evidência da evolução na performance dos notebooks são os modelos Razer Blade. A empresa, já conhecida pelos periféricos com foco no público gamer, apresentou modelos de laptops com placas de vídeo potentes e de alto desempenho.
Notebook x desktop?
Hoje, já existe um equilíbrio inegável entre a usabilidade de notebooks e computadores de mesa. Por mais que possamos discutir a defasagem na performance, para a maioria das tarefas do dia a dia, não há grandes diferenças.
Notebooks já são o computador principal de muitas pessoas, tanto em casa quanto em espaços profissionais.
Para ambientes de trabalho administrativos, notebooks são ótimas alternativas. A portabilidade faz com que seja possível mover as estações de trabalho dentro da empresa, além de ocupar menos espaço.
Com um desempenho satisfatório, os laptops podem ser combinados com acessórios sem fio (mouse e teclado) e, conectados a monitores auxiliares, aproximam-se muito da usabilidade e ergonomia dos computadores de mesa.
Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar de forma remota, levando os aparelhos para viagens. Vale destacar que isso só foi possível graças à disseminação das conexões Wi-Fi e da migração dos sistemas para o ambiente online.
Portanto, com todas as evoluções que esses pequenos computadores estão apresentando, não é difícil imaginar um cenário em que eles dominarão os ambientes de trabalho.
O uso de desktops está cada vez mais específico, para usuários que realizam tarefas pesadas e não necessitam da funcionalidade de poder deslocar o equipamento com frequência.
De acordo com dados do site Statista, as vendas de laptops já superam a dos computadores de mesa há um bom tempo. Em 2017, aconteceram 65% mais vendas de notebooks, em comparação aos desktops.
Notebooks já são o computador padrão da maioria das pessoas, pelo menos enquanto os tablets e smartphones não os alcançarem, algo que não é impossível de acontecer.
Tudo isso contribui para que a indústria de laptops continue desenvolvendo modelos novos e aperfeiçoando as tecnologias, trazendo um hardware cada vez mais compacto e mais eficiente.
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Jailson Marinho
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